Ficha do Personagem do Aerhox

Emylista

Ficha do Jogador :: Jeferson Lança

Nome do Personagem :: Aerhox

Ideologia :: Emylista

Raça :: Mestiço

Nível :: 1

Pontos de Vida :: (75/75)

Pontos de Dens :: (60/67)

Den Primário :: Grakan

Den Secundário :: Elorkan

Iniciativa :: 7

Experiência :: 0

Ataque Comum :: 3

Ataque Metonyano :: 10

Ataque Kalaidrino :: 7

Ataque Cynblarkino :: 0

Defesa Comum :: 3

Defesa Metonyana :: 8

Defesa Kalaidrina :: 7

Defesa Cynblarkina :: 2

Equipamentos :: Quiro Sanctis, Lua cinzenta, Bainha do equilíbrio emylista

Técnicas Denins :: (A partir do nível 2)

Perícias :: Furtividade, Disfarce, Conhecimento (kalaidrino), Saltar, Concentração

Inventário :: Quiro Sanctis: Manopla artefato constituída de uma liga de aço negro ornamentada com topázios. Ajuda na canalização de energia elorkan da luz. Ela é enfaixada com diversas bandagens para que não saibam o que ela é, mostrando apenas quando necessário. Acrescenta +8 em ataque kalaidrino com o elemento luz. Lua Cinzenta: Uma arma katar de lâmina longa que Bowrish comprou de um comerciante do oriente. Apresenta uma chapa em forma de meia lua de um cinza bem escuro com furos para os dedos. Depois da chapa se estende a lâmina que apresenta um tom cinza normal. Acrescenta +7 em ataque comum e + 7 em ataque metonyano. Bainha do Equilíbrio Emylista: Bainha de couro ornamentada com runas de poder referentes a Emylia em um dos seus lados que garantem proteção. É usada para guardar a arma e é deixada na horizontal perto do quadril, na parte de trás das costas. É escondida com runas runas para não perceberem que a tendência emylista e nem que a bainha tem algum valor. Acrescenta + 6 em defesa comum e +7 em defesa metonyana e kalaidrina.

Próximo Nível :: 10 XP

Peças de Ouro :: 50 PO

Descrição Física :: Aerhox tem um cabelo branco oriundo de sua parte elfo das trevas. Ele é bem bagunçado mas liso.Sua pele apresenta um tom cinza escuro Seus olhos porém puxaram sua parte humana e tem uma tonalidade de azul próxima do cinza. Seu porte é atlético, já que treinou para ser um grakan mais ágil do que forte. No ombro esquerdo ele tem uma tatuagem na língua dos elfos das trevas escrita "Uma alma dividida entre Aço e Magia" que é o antigo lema dos criadores da Quiro Sanctis. Suas roupas procuram sempre disfarçar sua aparência. Para isso se utiliza de mantos com capuz, bandanas e as vezes mascaras de pano que lhe cobrem parte da face.

História :: Eu olhei Mestre Karlin nos olhos e concentrei-me em canalizar toda a minha energia elorkan. Uma luz brilhante saiu da Quiro Sanctis em minha mão direita e envolveu minha espada na mão esquerda. O objetivo era apenas tentar acertá-lo, mas por mais que eu me esforçasse, aquilo parecia uma luta contra um fantasma. Foi com um simples, porém resoluto brandir de seu cajado que ele interceptou minha melhor investida naquele dia. Ele se endireitou e fez um sinal com as mãos que significava o fim do treino. Ele então disse: - Quase. Extremamente próximo, mas você colocou seu ponto de equilíbrio muito para baixo e pude assim prever sua investida. - Ele se espreguiçou relaxando os músculos e continuou. - Chega por hoje. Hora da janta Espectro. - Não tenho mais direito sobre este nome, mestre. Lembro dele com carinho, mas ele agora é só um sussurro do passado pra mim. Vamos estou com fome também. Depois da conversa habitual durante a janta Mestre Karlin seguiu para seus aposentos ali naquele quartel Emylista. Já eu fiquei sentado de frente pra fogueira hipnotizado pelo movimento das chamas e pensando em todo caminho que tinha percorrido até ali. Me chamo Aerhox e desde os meus primeiros passos eu fui confrontado por causa da minha aparência. Sim, na visão de muitos eu sou algo próximo de um bartalun e isso pelo "simples" fato de ser um meio-elfo das trevas. Meu pai era um exemplar absolutamente raro da raça, pois não era completamente mal e cruel.Assim ele decidiu viver no equilíbrio do Emylismo abandonando sua origem Marilista. Por causa disto ele acabou abandonando seus irmãos e assim ele virou um exilado. O único detalhe é que meu pai tinha certa influência na sociedade dos elfos das trevas, já que detinha um posto como oficial de exército. Com isso os altos escalões não permitiriam que ele apenas ficasse em exílio e assim uma sentença de morte foi decretada. A morte que perseguiu ele implacavelmente foi a ferramenta do destino para meu nascimento. Durante muitas estações sob chuva, neve e sol ele fugiu e interceptou todas as tentativas de assassinato. Em uma delas, no entanto, ele escapou por pouco e acabou caindo desacordado em uma clareira de floresta. A mão do destino foi a responsável por guiar minha mãe até ele. Ela vivia em uma vila humana próxima desta floresta e em um dos seus passeios encontrou meu pai ali, beirando a entrada dos portões da morte. Ela me disse uma vez que sua primeira intenção foi correr, porém a força da curiosidade dela foi maior e ela ficou, indo assim ao encontro daquele ser nascido das trevas. O mesmo ser que daria a luz para um momento completamente novo da vida dela. Durante meses ela ia escondida cuidar do meu pai, que agora se encontrava nas ruínas de um celeiro abandonado daquela região. Entre muitas visitas aonde ela trazia pão e água foi surgindo para minha mãe a percepção de que aquele ser apesar de ser um elfo das trevas, trazia dentro de si um pouco de luz. Foi a partir da alimentação dessa luz que o amor entre eles foi florescendo e assim minha mãe ficou grávida deste que vos fala agora. Óbvio que ela teve que fugir. Ela disse a todos que um aventureiro qualquer havia deitado com ela e agora ela ia partir atrás dele. Ao som de “Meretriz” e “Pecadora” ela partiu. Se soubessem quem realmente era meu pai seria ouvido um único “Herege”, para momentos depois ela estar balançando enforcada na árvore da praça central. Tendo sofrido isto ela abandonou toda sua crença Teryonista e seguiu o mesmo caminho daquele que lhe mostrou o que é o amor, indo para o Emylismo. Quando meu pai se recuperou por completo eles saíram daquela região. Pouco tempo depois eu nasci em um dia de ventos outonais muito fortes e por isso meu pai acabou dando a primeira parte do meu nome, AER, vento, na sua língua. O HOX foi por parte da minha mãe, uma vez que esse era o nome do avô que eu jamais veria. Infelizmente nossa família durou apenas cinco anos. Os perseguidores do meu pai haviam se preparado melhor desde o último encontro. Primeiro eles encontraram a clareira e a partir da magia de um denin fikan, que usou o sangue do meu pai ali derramado, eles traçaram o caminho até o celeiro abandonado. E de lá até nós que estávamos vivendo no sopé de uma montanha em uma região erma e tranquila. Isso tudo foi dito por eles quando eles nos cercaram durante a noite. Este foi o último encontro entre meu pai Selkhist e minha mãe Liana. Selkhist usou a própria vida e seu treinamento grakan como escudo para que eu e minha mãe tivéssemos a chance de escapar. Eu jamais vou esquecer o que ele clamou sob o sorriso macabro de uma lua minguante daquela noite, enquanto eu era carregado pela minha mãe que corria se afastando: “Aerhox faça com que a luz que começou a crescer em mim se expanda e ilumine todos ao seu redor. Ela agora te pertence.” Após a fuga acabamos indo parar em uma cidade portuária. Durante mais cinco anos nossa vida foi vivida com pouco, uma vez que sobrevivíamos com o que minha mãe conseguia trabalhando em tabernas e pousadas como ajudante geral, as vezes ela até cantava para tentar ganhar mais alguma moeda de cobre. Pelo menos todos achavam que minha pele meio negra era por causa de alguma doença ou muita sujeira mesmo. No entanto foi em um dia de sol forte e acolhedor que eles chegaram à cidade para trazer um novo horizonte para mim e minha mãe. Eles eram a trupe itinerante Fim do Horizonte. Gabast era o chefe, um goblin que domava feras para realizar alguns truques. Hoje eu sei que ele tinha algum dom natrakan. Alexis e Alexos eram irmãos gêmeos humanos que faziam o papel de bardos do grupo. Irzal era um elfo da noite capaz de realizar mil ilusões. No entanto o que mais me chamou a atenção foi Bowrish um anão que fazia malabares com um machado envolto em chamas. Eles viviam de percorrer todas as grandes cidades da região na busca de algum dinheiro. Um dia eles ouviram minha mãe cantar e perguntaram se ela não queria acompanhar eles. Com um pouco de pressão por minha parte ela aceitou. Nos outros cinco anos da minha convivência com todos eles eu e minha mãe descobrimos que na verdade eles eram um destacamento Emylista, que ia de lugar em lugar pescando informações que ajudassem a causa. Nós fomos iniciados nela e coube a Bowrish passar os ensinamentos grakan para mim. Recebi o nome de Espectro porquê era negro como a noite sem lua e ágil como o vento do dia que eu nasci. Agora vou contar aquilo que fez com que minha vocação elorkan fosse descoberta. Já servindo como recruta da causa Emylista fui encaminhado para servir como mercenário para um grande senhor de terras, afim de angariar recursos e informações relevantes a ideologia. Eu e um grupo fomos mandados a pedido deste senhor para os limites de seus domínios para realizar uma patrulha de rotina. Foi numa noite de muitas estrelas que eu avistei uma delas despencar dos céus riscando uma linha de prata nele. A linha terminou chamando minha atenção para as ruínas de uma torre localizada centenas de metros a minha frente. Me distanciando dos outros eu cheguei até a tal torre e decidi explora-la. Para minha surpresa havia algumas armadilhas na torre, mas elas estavam velhas e não representavam mais algum perigo. No entanto o último andar revelou uma ossada de gigante que voltou a vida para defender o lar de seu mestre a muito perdido. A luta foi feroz e próximo ao fim ele acertou um soco que me lançou metros de distância para bater com as costas em um baú. A fechadura enferrujada cedeu e eu vi algo brilhar lá dentro. Era uma manopla de aço negro com algumas pedras de topázio como ornamento. Uma luz cegou minha visão, mil memórias dos outros usuários daquela manopla mergulharam na minha mente e um nome foi gritado para mim por aquela magia estranha: “Quiro Sanctis”. Isso tudo aconteceu num abrir e fechar de olhos. Quando eu voltei a ter consciência do que acontecia ao meu redor eu vi a manopla presa ao meu braço direito e a pilha de ossos do gigante totalmente destruída aos meus pés. Pouco depois eu desmaiei. Quando acordei estava deitado ao lado de uma fogueira e Mestre Karlin me olhava. Ele se apresentou e disse que estava na trilha da Quiro Sanctis a algum tempo, porém quis o destino que ela fosse entregue a mim. Ele me falou que aquele era um artefato de eras passadas que uma ordem de Artanins havia criado para combater Bartaluns. O lema de tal ordem que teve o nome perdido no tempo era “Uma alma dividida entre aço e magia” já que ela era composta de grakans que usavam técnicas elorkans como suporte. Ele disse que aquela manopla dispunha de poder elorkan da luz e percebeu que aquilo era uma prova dos dizeres de Emylia. Eu, um meio elfo das trevas fui escolhido por um artefato da luz. E agora meu treinamento grakan também seria unido ao treinamento elorkan que ele me daria. Agora voltamos para o presente. Vocês todos já sabem os caminhos que me levaram até aqui. Apaguei a fogueira e fui dormir, sabendo que na próxima alvorada eu teria que seguir em frente tentando fazer o que meu pai disse para eu fazer. Agora a luz que ele me entregou também seria alimentada pela energia da Quiro Sanctis...

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